Os togados da suprema côrte bolivariana na impossibilidade de provar que o réu é inocente anula as condenações (de 1° e 2° Instâncias) porque ele não teve o PRIVILÉGIO de ser o último a apresentar as alegações finais.
Volta-se a fase de julgamento na 1° Instância.
O que buscam: IMPUNIDADE AOS COMPROVADAMENTE CULPADOS.
Inventaram uma regra para proteger os poderosos na esperança de que haja a prescrição dos crimes.
Dependendo da decisão do pleno (os 11 togados) a situação poderá ser muito mais grave do que se desenha até agora.
Se o entendimento retroativo for mantido poderá anular condenações inclusive de traficantes, assassinos e ladrões que tiveram, em seus processos, cúmplices dos crimes que disseram a verdade dos fatos (delatou) e, como também eram réus, tiveram o mesmo prazo para as alegações finais.
Na ânsia de dar mais tempo aos criminosos poderosos para, quem sabe, o tempo prescrever os crimes praticados, os integrantes da 2° turma do stf jogou no lixo a responsabilidade que têm de serem os protetores da população de bem e se afirmaram como os garantistas daqueles que podem pagar fortunas para suas defesas.
O senado deveria ter a responsabilidade de votar os pedidos, qie já estão protocolados, de impeachment dos togados. A certeza de que o presidente da casa, que também é "investigado" por eles, continuará engavetando os processos e garantindo-lhes a impunidade, pelo que assistimos no julgamento de bendine, deu forças e coragem para que mais togados "coloquem suas asas de fora" e mostrem quem de fato são.
Caminhamos para um Brasil tenebroso, sem lei que possa (ou consiga) punir as grandes organizações criminosas com seus integrantes e cúmplices...
Brasil acima de tudo.
Deus acima de todos.
Deus acima de todos.
Obs: quem usa este slogan, infelizmente, parece que se tornou refém da ORCRIM para proteger seu filho. Espero que este reaja, com o coração sangrando (caso seu filho tenha culpa), e cumpra a PRINCIPAL bandeira de sua campanha. Ninguém pode chamá-lo de corrupto. Espero que também não venhamos chamá-lo de cúmplice.
Por Patricia Campos